17.1.10

O Mistério do Cristo Cristão ou do Deus Pessoal

No 16° capítulo, intitulado “O mistério do Cristo cristão ou do Deus pessoal” é que Feuerbach põe a limpo que a essência do cristianismo é a essência da afetividade ou do sentimento, pois a afetividade é o eu determinado por si mesmo, mas como se fosse determinado por outro ser – o eu passivo. Eu sou passivo do meu próprio ativo. À vontade e a ação, o desejo e a realidade, o rendido e o redentor, efetivam o Deus-feito-homem: é melhor ser libertado e redimido por um outro do que libertar-se a si esmo, pois se sabe amado por Deus e não apenas amado por si mesmo. O fato do homem, ser pensado por Deus é efetivo. Por isso que para Feuerbach a afetividade é o sonho de olhos aberto e a religião é o sonho da consciência desperta, assim o sonho é a chave para os olhos aberto e a religião é o sonho da consciência desperta, assim o sonho é a chave para os mistérios da religião. O homem ser Salvo por Deus, é o maior desejo, o supremo triunfo do coração. Cristo é a prova desse desejo, o supremo triunfo do coração. Cristo é a prova desse desejo realizado da religião, pois a meta da religião é que Deus, em si nada mais é que a essência do homem, também seja realizada como objeto. A encarnação de Deus com essa intensidade só tem para os cristãos, porque ele almeja um Deus subjetivo, afetivo e pessoal; que dê provas de um homem real, que fluir sangue de seu corpo na cruz. Assim expressa sentimento e sentimentalidade, ligando pelo coração, Deus e homem em Cristo.

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