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Na Essência do Cristianismo, Feuerbach procura demonstrar que a essência da religião é a essência do ânimo humano e que a teologia pode ser dissolvida e superada pela antropologia. O autor expõe que as representações e segredos atribuídos a um Ser sobre-humano não eram mais do que representações humanas naturais, e que aquilo que no imaginário pairava no Céu, pode ser encontrado sem maiores dificuldades no solo da Terra. Dessa forma, o homem transportaria para o Céu o ideal de justiça, bondade e virtude que não conseguiu realizar na Terra. Colocaria num grau universal e absoluto atributos e qualidades de si mesmo. Todos os Deuses não seriam então, mais do que criações humanas. Feuerbach critica a idéia absoluta que seria baseada na revelação e encarnação cristãs, ultrapassando assim o racional e se tornando teologia. A teologia, religião institucionalizada é fonte de dogmas e abstrações metafísicas que perdem a ligação com o real e palpável. Cada religião pretende ser detentora da verdade, e isso é motivo de fanatismo e intolerância com outras formas de pensamento. A verdade acessível apenas a alguns (revelada pela fé), sem critérios objetivos, torna fácil a manipulação de pequenos grupos sobre os demais, por se tratar de algo que não pode ser demonstrado com base em elementos sensíveis. A obra de Feuerbach está dividida em duas partes, a primeira, afirmativa e a segunda constitui uma negativa.
Ocorre a busca da religião pela política para poder ter mais aliados. A Igreja se junta ao Estado.
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